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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Depois de 16 horas chegou ao fim na manhã deste domingo (26) a rebelião no Presídio de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Cerca de 250 detentos aproveitaram o horário de visitas para render dois agentes penitenciários na tarde de sábado e os fizeram reféns. Os dois foram torturados e um acabou sendo libertado e trocado por um bombeiro, que entrou no complexo na tentativa de negociar com os presos. Nesta manhã, após 16 horas de negociação, todos os reféns foram libertados e, como estavam com sinais de agressão, foram levados para o pronto-socorro da cidade. Em seguida foi feita uma vistoria nas celas. A rebelião Tudo começou por volta das 15 horas de sábado, durante o horário de visitas dos detentos, os internos se rebelaram por melhores condições nas instalações do presídio e chegaram a pedir a presença de autoridades de segurança pública no local para que a integridade física deles fosse garantida. Dois agentes foram feitos reféns e, depois de quase de uma hora do início da confusão, o primeiro foi libertado. Ele saiu ferido e teve que ser carregado pelos colegas. A vítima foi levada para o pronto-socorro em um ambulância do Corpo de Bombeiros. Mas uma das horas mais dramáticas da rebelião foi a partir do momento que um militar dos bombeiros, que ajudava no resgate, foi pego pelos presos e passou a ser um dos reféns. Além de mobilizar quase todo o efetivo em Ituiutaba, a polícia ainda contou com a ajuda do Grupo de Ações Táticas, a Rotam e um helicóptero da PM de Uberlândia. Por volta das 18h30, um representante dos Direitos Humanos, o diretor do presídio e o presidente Regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegaram ao local. Durante as negociações, os rebelados chegaram a fazer novas exigências, a reclamar de superlotação e pedir transferência para outras unidades. Detentos fazem rebelião em presídio e mantêm reféns em Ituiutaba, MG  Do lado de fora do presídio, familiares ficaram à espera de noticias. Enquanto isso, do alto da guarita um policial tentou acalmar os detentos mais exaltados. Mesmo com toda pressão, os detentos ainda coloram mais fogo nos colchões. As chamas passavam por cima do muro do presídio e, por motivo de segurança, os policias retiraram os veículos que estavam estacionados em uma rua ao lado da unidade. Com o clima tenso madrugada adentro, luz e água foram desligados. O helicóptero sobrevoou o local a cada hora e as viaturas da polícia acionaram as sirenes e em comboios passaram várias vezes em volta do presídio. Libertação Para o fim da rebelião, os detentos também exigiram que a imprensa acompanhasse a rendição e assim não ofereceram resistência, libertando os dois reféns: o bombeiro e o agente penitenciário que tinha um curativo na cabeça. Apesar do ferimento, a polícia disse que os reféns não sofreram agressões violentas. A rebelião durou mais 16 horas e os presos só libertaram os reféns na presença de uma comissão formada por representantes dos Direitos Humanos, da OAB e da Justiça. Antes de serem transferidos para outras unidades da região, os detentos foram levados para a Escola Municipal Hugo de Oliveira Carvalho, que fica a poucos metros do presídio. Agora será decidido quantos presos e para onde serão levados. Prejuízos Neste domingo, quando o dia amanheceu ficou o resultado da rebelião: cacos de telhas espalhados numa rua ao lado da do presídio e vizinhança assustada. Durante a confusão, os detentos destruíram boa parte do telhado, além das instalações elétricas e hidráulicas. O diretor do presídio, Adanil Firmino da Silva, disse que algumas celas não terão condições de receber detentos e que vários presos serão transferidos para outras cidades da região.
Fonte G1
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